É muito comum que o seguro de vida seja encarado como um investimento desnecessário que possa valer a pena apenas após a morte do segurado. No entanto, esse pensamento é retrógrado e, saber um pouco mais sobre o assunto pode te render mais benefícios do que desvantagens.

Dentre esses benefícios, podemos citar o planejamento familiar como um todo: prevenção para acidentes, planejamento financeiro para um imóvel ou um possível projeto futuro que inclua filhos.

Esse serviço geralmente é contratado quando o beneficiário sente a necessidade de uma organização geral ou simplesmente teme sua morte ou acidentes de supetão.

Nesses casos, o seguro não só fica responsável de lidar com a papelada coorporativa como também pela indenização dos dependentes em casos que a requeiram, de acordo com o vetado e assinado em contrato.

O famoso “seguro-desemprego”

Embora, de fato, o seguro de vida abranja muitas oportunidades e vantagens de acordo com cada caso, algumas seguradoras oferecem algo muito importante e difícil se ser ignorado: assistência financeira por um determinado período após constatado desemprego involuntário.

As seguradoras garantem ao segurado que escolhe a cobertura de um “seguro-desemprego” total assistência contanto que sejam respeitadas as seguintes regras para adquirir o benefício:

• Não haja desistência trabalhista voluntária;
• O segurado poderá receber o benefício apenas se a demissão não for em massa ou a empresa decretar falência;
• Não haja demissão por justa causa;
• Não seja um caso de jubilação, pensão ou aposentadoria do segurado;
• O segurado não tenha participado de Programas de Demissão Voluntária (PDV) e programas de demissão incentivados pelo empregador do segurado;
• O segurado não seja um estagiário ou possua um contrato de trabalho temporário;
• O segurado tenha registro em CLT.

Além disso, para que o segurado tenha total acesso ao seu benefício, ele ainda precisa trabalhar por período de 12 meses ininterruptos para o mesmo empregador.

No entanto, esse benefício não é obrigatoriamente oferecido por todas as seguradoras e, por isso, é necessário atentar não só para todas as vantagens que o serviço oferece, como também o que a apólice aborda.

O que, de fato, um seguro de vida pode me oferecer?

• Melhor planejamento: a seguradora pode te ajudar a organizar e proteger com eficiência o patrimônio familiar. Em caso de sinistro, a seguradora é capaz de indenizar, de acordo com a necessidade, de modo que a família não seja parcial ou totalmente endividada para se manter.
• Versatilidade: existem diversos planos que abrangem diversos tipos de situação. Você pode optar por uma apólice de seguro individual ou familiar, por exemplo, sem se preocupar se vai ficar muito pesado para o seu bolso.
• Vantagens em vida: quem acha que o seguro de vida só tem validade após a morte, está muito enganado. Você pode adquirir coberturas adicionais capazes de cobrir diagnósticos ou tratamentos de doenças graves, por exemplo.
• Indenização isenta de impostos: a indenização do seguro não sofre cobrança de imposto de renda e muito menos do imposto de transmissão causa mortis e doações (ITCMD), assim, os beneficiários do titular não sofrem com descontos na hora do resgate.
• Resgate do capital em vida: alguns seguros de vida são resgatáveis – o que varia de apólice para apólice – e permitem que o titular resgate uma parte no momento que desejar.

Qual é o preço?

Felizmente, a tabela de preços não segue um padrão acirrado e, normalmente, é possível contratar o serviço pelo mesmo valor de um plano de saúde.

Cada seguradora tem uma cobertura diferente e preços diferentes para cada caso. Por isso, é muito difícil estipular qual a melhor e quanto, mais ou menos, seria o preço sugerido de mercado.

Mas, em geral, contanto que as regras da seguradora sejam mantidas e a apólice seja respeitada, não existirão motivos para não usufruir de tudo aquilo que o seguro de vida pode oferecer: em especial, uma ajuda financeira.